São Paulo, sábado, 27 de dezembro de 1997 |
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Triatlo substitui fisioterapia
EDUARDO OHATA
A frase foi dita por Alexandre Manzan, 23, que em maio foi atropelado durante treino de ciclismo em Brasília, ao saber que poderia voltar a competir no triatlo. "Foi um momento muito difícil para mim. Pensei que nunca mais pudesse voltar a competir", conta Manzan. "Como faço o curso de educação física, poderia dar aulas. Mas não seria a mesma coisa." O acidente resultou em fraturas múltiplas no tornozelo esquerdo, perda de parte da orelha direita, além de traumatismo craniano. Antes mesmo de voltar a caminhar, um mês após o acidente, retomou os treinos de ciclismo e natação. O acidente havia afetado o talus, osso que serve como apoio do corpo, mas não é exigido nas ações de nadar ou pedalar. "Os médicos haviam dito que levaria pelo menos quatro meses para que pudesse voltar a correr", lembra Manzan. "Em pouco tempo, já estava competindo." Em outubro, Manzan, vice-campeão do Mundial de triatlo de 96, venceu a prova de short triatlo da Holambra. Embora seja disputada em um percurso menor que o olímpico, a vitória serviu para devolver a confiança a Manzan. Mais recentemente, em novembro, foi segundo colocado na etapa final do Circuito Brasil de Triatlo, em Santos. O campeão foi Oscar Galindez, ex-campeão mundial de duatlo. (EO) Texto Anterior: Atleta luta para ter 'green card' Próximo Texto: Brasileiro deseja quebrar tabu Índice |
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