São Paulo, domingo, 28 de dezembro de 1997 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Enxugando o quadro; Crescendo pouco; Futuro melhor; Sem tragédia; Impedindo o tombo; Pintando o cenário; Novo panorama; Música em alta; Fazendo as contas; Emprestando menos; Sentido oposto; Aperto na prestação; Estabilidade no crédito; Na ponta do lápis; Esperando para ver; Próximo a zero; Acordo no campeonato; Sob controle Enxugando o quadro O Citibank prevê uma "forte expansão" do desemprego em 98, em função da desaceleração da indústria e do setor de serviços. A taxa de desemprego aberto nacional do IBGE passaria da média de 5,70% em 97 para 7,70%. Crescendo pouco A previsão de aumento real do PIB em 98 feita pelo Citi também não é das mais otimistas: 0,89%. Impulsionariam o crescimento a renda agrícola, o setor de infra-estrutura e a construção civil. Futuro melhor Para 99, o Citi prevê média de 6,50% da taxa de desemprego aberto e para o ano 2000, de 6,30%. Sem tragédia Considerando que o menor crescimento "já está dado", Mendonça de Barros descarta um cenário catastrófico para a economia no primeiro trimestre de 98. Impedindo o tombo Para Mendonça de Barros, o primeiro trimestre será beneficiado: 1) pelas vendas de Natal, que garantem reposição de estoques; 2) pelos acordos salariais, que vão impedir explosão das demissões; e 3) pela safra agrícola. Pintando o cenário A hipótese de um "default" da Coréia não faz parte do cenário imaginado como o mais provável pela equipe econômica. Novo panorama A Salomon Smith Barney reviu drasticamente para baixo as previsões de crescimento da economia coreana em 98: de 3% para 0,6%. Música em alta No Mappin, as vendas no período do Natal chegaram a crescer até 15% sobre 96. Produtos mais vendidos: CDs e cestas de alimentos. Fazendo as contas Para Maurício Mesquita, do BNDES, o custo unitário em dólar dos produtos brasileiros caiu 22,6% entre 90 e setembro de 97. Emprestando menos Levantamento da Austin Asis mostra que os bancos passaram a emprestar menos para o setor público em 97 (excetuando-se a compra de títulos públicos). Foram US$ 4,059 bilhões nos balanços de setembro, contra US$ 5,903 bilhões em setembro de 96. Sentido oposto Segundo a Austin Asis, os empréstimos bancários para o setor privado (pessoas físicas e empresas) cresceram de US$ 99,8 bilhões em setembro de 96 para US$ 114,6 bilhões no mês em 97. Aperto na prestação A inadimplência total dos empréstimos bancários ficou praticamente estável entre setembro de 96 e de 97 -passando de 2,8% para 2,9%. Mas, nos cálculos da Austin Asis, pode chegar a 4,5% no primeiro semestre de 98. Estabilidade no crédito Segundo Erivelto Rodrigues, da Austin Asis, a tendência para 98 é que a "carteira de empréstimos dos bancos não cresça. Os juros exorbitantes vão inibir os tomadores de empréstimo". Na ponta do lápis Banco estrangeiro calculou o custo para o setor público da conta dos juros em 98: descontando US$ 20 bilhões em cancelamento de dívidas com a privatização, o custo efetivo será de US$ 54,3 bilhões. Esperando para ver O presidente da Alpargatas-Santista, Herbert Schmid, acredita que as vendas da empresa vão crescer 5%, no máximo, em 98. "O resultado dependerá das vendas a partir de abril. No primeiro semestre, certamente, haverá retração." Próximo a zero Segundo Schmid, o mercado nacional de tecidos denim e brins deverá apresentar um crescimento "muito pequeno", se não ficar no mesmo patamar de 97. Acordo no campeonato A VR, que adquiriu os direitos e as cotas de patrocínio do campeonato paulista de 98, fechou acordo com o grupo Pão de Açúcar. Os ingressos para os jogos serão vendidos nas redes Pão de Açúcar, Extra, Eletro e Superbox. Sob controle Está definido: a privatização da Comgás será comandada pela Cesp (sua controladora). A empresa de gás não vai passar para o controle do Estado. E-mail: painelsa@uol.com.br Texto Anterior: Fusões e aquisições do setor de seguros em 97 Próximo Texto: O ano do Tigre Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |