São Paulo, quarta-feira, 31 de dezembro de 1997 |
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Sindicato diz ter alertado direção
WAGNER OLIVEIRA
"No jargão dos presos, soubemos que a 'casa ia estourar'. Avisamos a direção, que se prontificou a checar. Mas parece que nada foi feito", disse. O diretor da Casa de Detenção, Willo Rogério de Jesus, disse que ele mesmo se empenhou em evitar uma rebelião. "Eu me atraquei com dois presos que tentavam fugir. O que aconteceu aqui foi uma fuga frustrada, que acabou nisso. Agimos dentro das possibilidades que tínhamos disponíveis", afirmou. O diretor da Coesp (Coordenadoria dos Estabelecimentos Penitenciários de São Paulo), Lourival Gomes, disse que parte dos líderes do motim são presos que já causaram rebeliões em outras cadeias. Segundo informações obtidas pela Agência Folha, parte dos líderes foi transferida dos presídios Taubaté, Guarulhos e Mirandópolis para Sorocaba (88 km a oeste de São Paulo). Carcereiros comentavam com os jornalistas, sempre omitindo nomes, sobre as constantes ameaças de motim no presídio por causa da chegada de presos considerados de alta periculosidade. Segundo os agentes, eles seriam presos condenados a penas de até 200 anos de prisão. (WO) Texto Anterior: Rebelião completa 50 horas sem solução Próximo Texto: Clima fora do presídio é tenso Índice |
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