São Paulo, sábado, 1 de fevereiro de 1997
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Medidas são "arbitrárias"

DA REPORTAGEM LOCAL

Maurício Cavalcanti, diretor do programa "190 Urgente", exibido pela CNT/Gazeta, afirmou ontem que as medidas da Secretaria da Segurança Pública de São Paulo são "arbitrárias" e ferem a liberdade de imprensa.
Segundo Cavalcanti, as medidas da secretaria dificultam o trabalho das equipes de reportagem do programa, mas não vão impedi-lo.
"Quando ficamos sabendo de alguma ação policial, vamos atrás", disse Cavalcanti.
Segundo ele, para impedir que houvesse acompanhamento do trabalho da polícia, seria preciso prender as equipes de reportagem.
O jornalista afirma que não existe "armação" de blitz entre a polícia e seu programa.
"A verdade é que o governo não quer que a imprensa mostre a violência dos policiais", disse.
Outros programas
Procurados pela reportagem da Folha ontem, James Rubio (diretor de jornalismo da Record) e Albino Castro (editor executivo do "Aqui Agora") não quiseram se manifestar sobre o assunto. Carlos Amorim, responsável pelo "Na Rota do Crime", não foi localizado até as 19h.

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