São Paulo, sábado, 1 de fevereiro de 1997 |
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Sucen teme epidemia em SP
AURELIANO BIANCARELLI
"Estamos com uma bomba armada nas mãos. E todo cidadão deve estar consciente desse perigo e ter medo desse risco", afirmou. Em todo o Estado, 300 municípios têm focos do mosquito Aedes aegypti. Em São Paulo há focos em três bairros. Até agora, os casos registrados na cidade foram importados -os doentes foram infectados em outras regiões. Mas um único mosquito que venha a picar um desses doentes poderá dar início à epidemia. Em janeiro, sete doentes "importados" foram localizados na capital e 21 na Grande São Paulo. Só em Araçatuba, 27 casos locais (autóctones) foram registrados. Apesar da preocupação, o novo superintendente acredita que a epidemia poderá ser evitada. Seixas diz que uma nova estratégia vem sendo adotada no país. "De nada adianta combater o mosquito em São Paulo se ele prolifera nos Estados ou países vizinhos." Todos os prefeitos recém-empossados já foram alertados para o risco de uma epidemia. "Cada cidade precisa treinar suas equipes e mobilizar a população", disse. Seixas é médico sanitarista do Emílio Ribas, ocupou interinamente o Ministério da Saúde em 96 e nas últimas décadas ajudou a erradicar a varíola, a pólio e o sarampo. Texto Anterior: Febre pode ressurgir na cidade Próximo Texto: Franca confirma mais dois novos casos Índice |
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