São Paulo, sábado, 1 de fevereiro de 1997
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Bovespa "acorda" e sobe 2,3% no dia

DA REPORTAGEM LOCAL; COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

A Bolsa paulista acordou da ressaca que baixou no mercado depois da aprovação da emenda da reeleição. Ontem o Ibovespa, índice das principais ações do mercado, fechou com alta de 2,3%.
O mercado começa a refletir agora o próximo vencimento no mercado de opções e os que estão apostando na alta de Telebrás PN parecem estar levando vantagem.
O volume financeiro, que na quarta e na quinta andou muito baixo, voltou a superar os R$ 450 milhões. No fechamento do dia, o volume registrado foi de R$ 540,3 milhões.
Câmbio
O Banco Central fez ontem novo leilão de NTNs (Notas do Tesouro Nacional) cambiais, papéis atrelados à variação do câmbio, que pagam ainda um prêmio em juros.
O total leiloado pelo Banco Central foi de R$ 1,5 bilhão, sendo que pela primeira vez foram vendidos títulos com prazo de vencimento de três anos (o maior já realizado pelo BC).
No caso desses papéis, o rendimento pago aos investidores foi de 11,46%, acima da variação do dólar comercial.
O BC já vendeu quase R$ 4 bilhões em NTNs apenas em janeiro. A intenção é acalmar o mercado, assustado com a perspectiva de um déficit comercial de mais US$ 1 bilhão no mês passado.
Nova York
A Bolsa de Valores de Nova York operava ontem à tarde com forte alta, provocada por novos indicadores de que a economia dos EUA cresce sem perspectivas de repique inflacionário no país.
Segundo informou o governo norte-americano, o PIB (Produto Interno Bruto) do país registrou crescimento de 4,7% ao longo do quarto trimestre do ano passado.
O índice do período é mais de duas vezes maior que o registrado durante o terceiro trimestre, quando o PIB norte-americano cresceu a uma taxa anual de 2,1%.
O Dow Jones, índice das principais ações da Bolsa de Nova York, subia 39,26 pontos para se situar a 6.863,12 no início da tarde.
O otimismo também tomou conta do mercado de títulos da dívida interna dos EUA, com a remuneração caindo para 6,79% ao ano, no caso dos papéis de 30 anos.
No fechamento da quinta-feira, esses títulos pagavam 6,87%.

Com agências internacionais

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