São Paulo, domingo, 2 de fevereiro de 1997
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Peru quer retomar negociação com MRTA

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

O governo do Peru quer retomar, "no mais breve prazo", as negociações com os guerrilheiros que mantêm 72 reféns na casa do embaixador japonês em Lima.
A decisão foi anunciada ontem em Toronto (Canadá), onde o presidente peruano, Alberto Fujimori, e o premiê do Japão, Ryutaro Hashimoto, se reuniram por cerca de duas horas.
Também foi anunciado ontem que Terosuke Terada, embaixador do Japão no México, fará parte, como observador, da comissão negociadora, composta por um bispo, um representante da Cruz Vermelha e um ministro peruano.
Todas as tentativas de negociação desde que a crise começou, em 17 de dezembro, acabaram em impasse -nenhuma das partes fez concessões.
Os líderes reafirmaram o compromisso de obter uma solução negociada e voltaram a rejeitar atender à principal exigência do MRTA (Movimento Revolucionário Tupac Amaru): a libertação de membros do grupo presos.
Os dois países expressaram a "necessidade de estreita colaboração para resolver o incidente", segundo comunicado conjunto divulgado após a reunião.
Hashimoto também deu apoio à maneira como o Peru tem conduzido a crise. Recentemente, o governo japonês havia indicado preocupação com a movimentação de militares e policiais peruanos em frente à casa.
"Assegurei (a Hashimoto) que tais atos (de provocação) não serão repetidos", disse Fujimori.

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