São Paulo, segunda-feira, 3 de fevereiro de 1997
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"Rhythmeen" é básico

RUBENS LEME DA COSTA
ESPECIAL PARA A FOLHA

O novo álbum do ZZ Top, "Rhythmeen", mostra a banda fazendo aquilo de que mais gosta e que mais agrada a seus fãs: rock pesado, com influências de blues, country, tudo com muito peso e poucas variações.
Desde a abertura, com a faixa-título, até "Hummbucking Part 2", que fecha o disco, o grupo despeja seu som já tradicional, sem muitos efeitos ou truques.
Parece que depois da febre dos anos 80 -quando os discos "Eliminator" e "Afterburner" içaram o grupo ao topo do estrelato, com a utilização de bateria eletrônica e sintetizadores em canções como "Legs" ou "Rough Boy"- o trio preferiu voltar às raízes, fazendo um som mais cru.
Isto não significa dizer que o trio texano afrouxou seu som. As guitarras pesadas de Gibbons continuam lá, assim como o baixo preciso de Dusty Hill e a bateria certeira de Frank Beard.
Entre as 12 faixas, os destaques vão para os rockões "She Just Killing Me" and "Loaded" (a preferida de Dusty Hill), além do blues "What's Up with That".
Enfim, mais um bom e eficiente disco do ZZ Top para quem gosta de um rock simples -aliás, como a própria banda.
(RLC)

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