São Paulo, terça-feira, 4 de fevereiro de 1997 |
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"Sou muito grato ao PSDB"
MARTA SALOMON
* Folha - O apoio do PSDB definiu previamente a eleição no Senado? Antonio Carlos Magalhães - Esse apoio do PSDB é extremamente significativo. Veio fortalecer muito a minha candidatura. Sou muito grato. Folha - Depois desse apoio, a sua candidatura pode ser classificada de "governista"? ACM - Sou o candidato que tem o apoio dos partidos do governo, salvo o PMDB, que também acho que é do governo. Na disputa da Casa, as forças de oposição se juntaram ao candidato do PMDB. Folha - Se assumir a presidência, o sr. pretende trabalhar como um aliado do Planalto? ACM - Claro que sim. Qualquer que seja o presidente, deve ser um aliado do Executivo, o que não significa perda de independência. Folha - O sr. vai manter um estilo personalista? ACM - Cada pessoa tem seu estilo. Vou trabalhar com os senadores e serei grato a quem me eleger. Ninguém pode dirigir o Senado sozinho. Folha - Com quantos votos o senhor acha que vai se eleger? ACM - No mínimo 41. O que tiver que ser, será. Folha - A votação secreta não é um convite à traição? ACM - Não penso assim. Texto Anterior: Votos do PSDB devem dar vitória a ACM contra Iris Próximo Texto: A disputa no Senado Índice |
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