São Paulo, terça-feira, 4 de fevereiro de 1997 |
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"Apoio do PSDB reforça ACM"
RAQUEL ULHÔA
Após conversar com FHC, ele disse que "o encontro serviu para desaparecer a tensão dos últimos acontecimentos". * Folha - O presidente disse ao sr. que manteria isenção na disputa, mas o partido dele, o PSDB, formalizou o apoio ao seu adversário. Iris Rezende - Ainda não analisamos a decisão do PSDB. Mas não houve fechamento de questão, mas recomendação. Os senadores poderão votar de acordo com suas convicções. É por isso que a lei instituiu a eleição secreta: para que o eleitor tenha liberdade absoluta de votar de acordo com sua vontade. Folha - O sr. acha, então, que o apoio do PSDB ao candidato do PFL não decide a eleição? Rezende - Reforça muito a candidatura dele, mas não a ponto de comprometer a eleição. Continuo confiante na vitória. Folha - O sr. tem votos no PSDB? Rezende - Busco votos em todos os partidos, inclusive no PFL. Folha - No encontro de hoje, o sr. fez as pazes com o presidente, depois de defender o adiamento da votação da reeleição? Rezende - O presidente foi muito atencioso. Nosso encontro serviu para aliviar, desaparecer mesmo, aquela tensão dos últimos acontecimentos. Pessoalmente, foi muito bom. Texto Anterior: A disputa no Senado Próximo Texto: A regra que decide Índice |
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