São Paulo, terça-feira, 4 de fevereiro de 1997 |
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Temer rejeita subserviência ao Planalto
DANIEL BRAMATTI
Apesar de ter o próprio FHC como principal cabo eleitoral, Temer procura reforçar o discurso em favor da "autonomia" e da "independência" do Legislativo. * Folha - Como é possível conciliar o fato de ser o candidato do governo com o discurso em favor da autonomia do Legislativo? Michel Temer - Eu sou um legalista e estarei muito atento ao que a Constituição e o regimento interno determinam para quem exerce a presidência da Câmara. Folha - A atual Mesa é acusada de pautar os trabalhos de acordo com os objetivos do Executivo. Atualmente existe a autonomia que o sr. prega? Temer - Acho que existe. O que ocorre é que os projetos encaminhados pelo Executivo, especialmente os de reforma constitucional, andaram com maior rapidez. Mas isso não significa que, na nossa gestão, vamos ter qualquer atrelamento com o Executivo. Folha - Uma forma seria limitar o uso de medidas provisórias? Temer - Sem dúvida. Vamos examinar os projetos que restringem a edição de MPs, entre os quais um do PMDB. Texto Anterior: Interpretação de regimento pode levar disputa ao STF Próximo Texto: Manobra governista pode ajudar a eleição de Temer Índice |
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