São Paulo, terça-feira, 4 de fevereiro de 1997
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Sargento põe fogo na casa e se mata com um tiro na cabeça

DA FOLHA CAMPINAS

O sargento do Exército Antonio Sérgio Albino, 39, se suicidou ontem com um tiro na cabeça, depois de ter colocado fogo na casa em que morava com a mulher, a juíza do Trabalho A.M.P., 38, e suas três filhas, na Vila Militar, região sul de Campinas.
No momento do incêndio, o sargento estava sozinho em casa. Ele foi socorrido por vizinhos ainda com vida e encaminhado ao Hospital de Clínicas da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), onde morreu após ser atendido.
O setor de relações públicas do comando da brigada informou que o sargento era "auxiliar de ajudância geral" do Exército há 20 anos, e não havia motivos aparentes que justificassem sua atitude.
Estupro
Segundo a polícia, Albino já estava sendo indiciado por tentativa de estupro registrada pela mulher e a filha mais nova, F.C.P., 18, na última sexta-feira.
Um inquérito militar estava sendo instaurado para averiguar o crime, mas nenhuma providência foi tomada por falta de provas.
Em seu depoimento à polícia, a juíza disse que Albino teria tentado estuprá-la e depois teria se encaminhado para a cozinha, onde estavam as filhas do casal.
Na cozinha, o sargento teria agredido e expulsado o namorado de uma das filhas e tentado estuprar a mais nova.
Segundo a polícia, a mulher e as filhas do sargento teriam deixado a vila na noite de quinta-feira e viajada a Uberlândia, onde a juíza tem família. O corpo do sargento foi enviado para a cidade mineira.

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