São Paulo, terça-feira, 4 de fevereiro de 1997 |
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Malária aumenta 200% em Manaus
ANDRÉ MUGGIATI
Segundo Alecrim, o IMTM registra cerca de 50% do total de casos de Manaus. Os outros casos são atendidos nos postos da FNS (Fundação Nacional de Saúde). Para Alecrim, o aumento do número de casos de malária deve-se ao desmatamento na periferia de Manaus e à descontinuidade no controle do mosquito Anófeles, transmissor da doença. A FNS -responsável pelo combate ao mosquito- possui apenas uma máquina para borrifar o veneno que mata o Anófeles. Segundo o coordenador da FNS, Horácio Augusto Almeida, a fundação não tem recursos para comprar mais equipamentos. Segundo Almeida, a fundação recebeu uma verba de R$ 2 milhões em dezembro, mas continua com uma dívida de R$ 3 milhões. A única máquina existente foi reformada a partir de cinco outras que estavam quebradas. Além do Anófeles, outro mosquito também apavora a população de Manaus. Já foram encontrados na cidade pelo menos 18 focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue e febre amarela. O mosquito pode fazer ressurgir a febre amarela urbana, que está extinta do país. A febre amarela existe entre os macacos da Amazônia, aos quais é transmitida pelo mosquito Haemagogus. Quando algum Haemagogus morde um homem, este adquire a febre amarela silvestre. A febre amarela urbana, mais grave, ocorre quando um mosquito Aedes aegypti transmite a doença de um ser humano para outro. Para evitar a doença, a FNS promoveu campanhas de vacinação contra a febre amarela. Texto Anterior: Sargento põe fogo na casa e se mata com um tiro na cabeça Próximo Texto: Turista pode trazer dengue a São Paulo após Carnaval Índice |
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