São Paulo, terça-feira, 4 de fevereiro de 1997
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Grupo participou da Detenção

DA REPORTAGEM LOCAL

O Gate participou do massacre de 111 presos na Casa de Detenção de São Paulo.
Esta tropa de elite também foi acusada em 1995 de matar dois operários que eram mantidos como reféns por ladrões.
No massacre da Detenção, ocorrido em 2 de outubro de 1992, os homens do Gate mataram dez presos e estão sendo processados por essas mortes.
Em 8 de novembro de 1995, os policiais cercaram um barracão onde 18 operários de uma construção eram mantidos como reféns por dois assaltantes.
Os policiais invadiram o local e mataram os ladrões, mas acabaram acertando dois reféns.
Na época das mortes, o Gate afirmava que os reféns haviam sido mortos pelos ladrões, mas o laudo final divulgado pelo Instituto de Criminalística de São Paulo, que participou da investigação do caso afirmava o contrário.
Atualmente, seis ex-membros do grupo estão respondendo a um processo pelo assassinato dos dois operários.
A tropa possui um esquadrão antibombas, atiradores de elite e é treinada para agir em casos em que há reféns.
Foi um atirador de elite dessa unidade que matou a professora Adriana Caringi em 1990 na Pompéia (zona oeste de SP).
A professora era mantida como refém de um assaltante que havia invadido sua casa.
O atirador matou o ladrão, mas também acertou Adriana.

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