São Paulo, quinta-feira, 6 de fevereiro de 1997
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Missa de sétimo dia reúne parentes e amigos de Callado

Escritor morreu dia 28 de janeiro, aos 80 anos

SERGIO TORRES
DA SUCURSAL DO RIO

Realizada ontem à noite, a missa de sétimo dia pela morte do escritor Antonio Callado reuniu parentes e amigos na igreja de Nossa Senhora do Rosário, no Leme (zona sul do Rio).
A viúva, Ana Arruda, e os filhos do escritor, Tessy e Paulo Callado, estiveram presentes à homenagem.
Callado morreu aos 80 anos, vitimado por um câncer, no dia 28 de janeiro passado.
Na missa, foi lido um bilhete deixado antes de morrer pelo psicanalista e escritor Hélio Pellegrino. No bilhete, Pellegrino fala sobre a ressurreição.
"Só a ressurreição me sustenta. É ela que constitui a última utopia humana. O projeto essencial ao qual se referem todos os projetos. Ela respalda a amplitude cósmica anterior ao nascimento", diz o texto.
O meio literário esteve presente na missa em homenagem a Callado, que era colunista da Folha e membro da ABL (Academia Brasileira de Letras).
A presidente da ABL, Nélida Piñon, confortou Ana Arruda antes da missa. Também estiveram presentes os imortais João Ubaldo Ribeiro, Roberto Marinho, Eduardo Portela e Barbosa Lima Sobrinho, presidente da ABI (Associação Brasileira de Imprensa).
Autor de textos encenados no teatro, Callado também foi homenageado pelo meio artístico. Estiveram na igreja a atriz Bibi Ferreira e o diretor Augusto Boal.
Os escritores Antônio Torres e Fernando Sabino e os poetas Ferreira Gullar e Affonso Romano de Sant'Anna foram outros que compareceram à missa de sétimo dia.

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