São Paulo, quinta-feira, 6 de fevereiro de 1997
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Patrocínios criam contrastes

VALMIR STORTI
DA REPORTAGEM LOCAL

O campeonato será marcado pelo contraste de patrocínios: alguns clubes se garantem com megainvestimentos e outros sobrevivem com dificuldades.
Um contrato com o banco Excel Econômico permitiu ao Corinthians montar um supertime.
Com R$ 19 milhões, a empresa contratou os atacantes Túlio e Donizete, o lateral-esquerdo André, o zagueiro Sangaletti, os volantes Fábio Augusto e Romeu, e o meia Fernando Diniz.
Já o Santos, com apoio da Unicór, terá o goleiro Zetti e o zagueiro Ronaldão. A empresa também pagará o salário do treinador Wanderley Luxemburgo.
O São Paulo acertou com a Data Control que ajudou nas negociações com o lateral-direito Isasi e com o meia Marques. A Parmalat, se não contratou ninguém, ainda paga boa parte dos salários do Palmeiras.
O outro lado da moeda tem clubes como o São José, que volta à divisão principal do Estado graças ao terceiro lugar obtido na Série A-2, no ano passado.
Enquanto Túlio recebe um salário declarado de R$ 150 mil, o São José tem um gasto mensal total de R$ 250 mil, sendo que o patrocínio garante R$ 208 mil.
Apesar de vir de uma divisão mais fraca, o clube investiu apenas R$ 1,5 milhão para competir.
O Rio Branco vive uma realidade mais dura. A equipe de Americana iniciou a semana inaugural do campeonato procurando um patrocinador e fazendo contas para cortar pela metade os gastos mensais de R$ 350 mil.
Assim como o Rio Branco, Inter de Limeira, Araçatuba, Portuguesa Santista, Lusa, América e Juventus também não tinham patrocínio garantido no início da semana. Ou seja, 44% dos clubes estão nessa condição.
(VSt)

Texto Anterior: Federação adianta receita
Próximo Texto: Tabela de jogos
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.