| São Paulo, quinta-feira, 6 de fevereiro de 1997 |
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Federação adianta receita
VALMIR STORTI
Assim, até o quinto dia útil, conforme informa a FPF, os clubes receberão uma cota fixa, que será multiplicada pelo número de jogos que mandarão no mês. Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo recebem R$ 220 mil por partida que fizerem em casa e a Lusa, R$ 76.069,36. A cota é resultado da média de faturamento dos clubes (rendas e cotas de TV) nos últimos três anos, mais um "bônus", à exceção dos quatro grandes, que ampliaram esse valor. Assim, se o Guarani não tiver nenhum jogo seu com renda superior a R$ 59.019,40, essa será a média da equipe no campeonato. No ano passado, ficou em R$ 34.633,71. Quando um jogo tiver uma renda superior à cota, a FPF promete repassar a diferença. O Botafogo afirma ter um gasto mensal de R$ 100 mil, está sem patrocinador, e manda apenas dois jogos neste mês. O clube tem direito a um adiantamento de R$ 72.069,36. O resto do dinheiro garimpará entre bingos e as mensalidades dos sócios e das cadeiras cativas. Entre os clubes que ampliaram sua cota, o Santos não alcançou a renda de R$ 220 mil nenhuma vez e o Corinthians e o São Paulo só uma no ano passado. Em troca das cotas fixas, a FPF passa a controlar totalmente a arrecadação dos jogos e os direitos de TV do torneio. Pode, por exemplo, reduzir o preço dos ingressos e estimular o aumento do público em relação a 96. (VSt) Texto Anterior: Tabela de jogos Próximo Texto: Patrocínios criam contrastes Índice |
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