São Paulo, quinta-feira, 6 de fevereiro de 1997![]() |
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Pirataria chega às locadoras
ERIKA SALLUM
O problema é que a fita só foi lançada oficialmente neste mês pela CIC Vídeo, perdendo o impacto de sua estréia em vídeo por causa da invasão de fitas piratas que vem tomando de assalto as prateleiras de locadoras. Para evitar que situações como essa se repitam, a União Brasileira de Vídeo (UBV) regionalizou, recentemente, suas equipes de fiscalização, que passaram a não se concentrar apenas em São Paulo, mas em diversas capitais. Segundo a UBV, a pirataria domina de 30% a 35% do mercado de vídeo nacional e movimenta cerca de US$ 100 milhões todos os anos. A taxa é considerada alta quando comparada à dos EUA, que têm índice de 10% a 15%, pirataria tida como "tolerável" pela Motion Pictures Association (MPA). A MPA é uma associação de oito grandes estúdios americanos que, entre outras funções, combate a pirataria em vários lugares -inclusive no Brasil, onde injeta mais de US$ 1 milhão por ano (o maior orçamento da América Latina) para acabar com esse comércio ilegal. A batalha não é fácil quando se leva em conta a principal razão para o sucesso dos vídeos piratas: seu preço. Enquanto uma fita original é alugada por R$ 3,50 em média, a ilegal pode ser vista por R$ 1. Mas, se o interior do Brasil é região propícia para essa atividade, São Paulo ainda conserva o título de maior mercado pirata nacional. LEIA MAIS sobre fitas de vídeo piratas à pág. 4-3 Próximo Texto: Coluna Joyce Pascowitch Índice |
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