São Paulo, quinta-feira, 6 de fevereiro de 1997
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Chico Science é destaque em edição do "New York Times"

Crítico vê no mangue beat impacto comparável à Tropicalia

CLÁUDIA TREVISAN
DE NOVA YORK

A morte do músico brasileiro Chico Science foi o principal destaque da seção de obituários da edição de ontem do jornal "The New York Times". Assinado pelo crítico de música Jon Pareles, o artigo apresentou Science como fundador do movimento de maior impacto da música brasileira desde a Tropicália.
O texto foi publicado em três colunas, em alto da página, sob o título "Chico Science, 30, Estrela da Música Pop Brasileira".
O jornal relata o surgimento do mangue beat e faz referência ao manifesto assinado por Science e Fred Zero Quatro.
"Ele apresentou o pântano como um símbolo de desordem e fecundidade, com vida nova surgindo da confusão", escreveu o crítico do "New York Times".
Segundo o jornal, o movimento transformou Recife em um novo centro do rock brasileiro.
Pareles descreveu a música criada por Science como uma mistura do maracatu e outros ritmos nordestinos com funk, rock pesado, rap e reggae.
O texto faz referência aos dois discos gravados por Science com sua banda, Nação Zumbi: "Da Lama ao Caos" e "Afrociberdelia".
(CT)

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