São Paulo, quinta-feira, 6 de fevereiro de 1997
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Saiba como é a apreensão

ERIKA SALLUM
FREE-LANCE PARA A FOLHA

Na semana retrasada, a reportagem da Folha acompanhou uma apreensão de fitas de vídeo em duas locadoras de Taboão da Serra, na Grande São Paulo. Como na maioria das vezes, a ação partiu de uma denúncia.
Agentes da União Brasileira de Vídeo (UBV), fingindo ser clientes interessados em conhecer as locadoras, já haviam visitado o local, para conferir se a denúncia era verdadeira.
"Devido à experiência adquirida com a profissão, percebemos rapidamente que os vídeos eram ilegais", afirmou um dos agentes.
No total, a instituição mantém cerca 30 pessoas trabalhando no combate à pirataria e na patrulha das 12 mil locadoras que, segundo ela, há no Brasil.
Depois que a infração é comprovada, os funcionários da UBV retornam à locadora acompanhados de policiais civis, para realizarem a apreensão das fitas.
Apenas fitas de distribuidoras associadas à UBV são pegas pela polícia.
Nesse dia, foram apreendidas 585 fitas ilegais. Se as acusações forem comprovadas, os proprietários das lojas podem apanhar de 1 a 4 anos de cadeia.
No último dia 28 de janeiro, 542 fitas foram apreendidas em uma só loja de São Vicente, no litoral do Estado de São Paulo.
(ES)

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