São Paulo, sexta-feira, 7 de fevereiro de 1997 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Suplicy dorme com sem-terra no Pontal Petista é chamado de "senator" pela UDR EDMILSON ZANETTI
Na novela, o personagem é morto com um tiro, durante visita ao Pontal. Seu corpo é velado no Congresso. Suplicy faz uma ponta na novela e aparece no velório do senador Caxias. Na vida real, no entanto, ao contrário da novela, o senador petista sobreviveu, no primeiro dia de visita, ao clima de tensão que marca a relação entre sem-terra e fazendeiros. Com a visita, Suplicy tenta reabrir o diálogo entre fazendeiros e sem-terra. Ele integra a comissão do Congresso que esteve na região na semana passada. À tarde, ele ouviu proprietários no sindicato rural de Presidente Prudente. Os fazendeiros reclamaram que o governo federal não tem cumprido os acordos nas desapropriações de terra. O presidente da UDR, Roosevelt Roque dos Santos, que não foi convidado para o encontro, disse que "a visita do 'senator' (mistura de senador e ator) de nada vai adiantar, se as invasões continuarem". Suplicy quis experimentar na pele o que vivem os sem-terra. Programou dormir a madrugada passada no acampamento de Euclides da Cunha, montado em uma estrada de ferro, na divisa de três fazendas invadidas por 600 famílias em janeiro. Suplicy não levou barraca para pernoitar. "Vou dormir junto com eles, no que eles tiverem lá." Ele vai ser hospedado no primeiro barraco que estiver desocupado", afirmou Walter Gomes, líder do acampamento. Texto Anterior: Empresa cobra juros do Incra por atraso Próximo Texto: São Paulo terá mais 10 rádios e 2 TVs Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |