São Paulo, sexta-feira, 7 de fevereiro de 1997 |
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Festa de chegada de ACM atrasa vôo e pára Salvador
DANIELA FALCÃO; LUIZ FRANCISCO
O primeiro desembarque na Bahia de Antonio Carlos Magalhães (PFL), 69, como presidente do Senado causou atraso em um vôo no aeroporto de Salvador e engarrafou a cidade. As duas pistas que dão acesso ao desembarque do aeroporto Dois de Julho foram bloqueadas para dar lugar a um trio elétrico e carros de autoridades. Um vôo de Salvador para São Paulo atrasou 30 minutos. Embora ACM só tenha chegado às 17h05, desde as 15h todos os vôos que chegavam a Salvador eram deslocados para o desembarque internacional, para permitir que a festa de recepção fosse organizada na área de desembarque doméstico. ACM foi recebido por cerca de 5.000 pessoas, segundo cálculo da Polícia Militar. Entre os presentes estavam o governador Paulo Souto (PFL), o prefeito de Salvador, Antonio Imbassahy (PFL), secretários, deputados e lideranças políticas do interior. No desembarque, ACM foi saudado pelos Filhos de Gandhy, pelo bloco afro Muzenza e duas bandas de música (todos com camisas com foto do senador). Não havia qualquer restrição à entrada de pessoas na pista do aeroporto. O senador chegou de jatinho, uma hora mais tarde do que o previsto, e disse que, após a conquista da presidência do Senado, se sentia "mais baiano do que nunca". Havia pelo menos 250 pessoas na pista, entre prefeitos do interior, deputados estaduais, vereadores, músicos, líderes comunitários e curiosos. Antes de o jatinho acabar de taxear, a multidão que estava na pista cercou a aeronave. Os seguranças tentaram, sem sucesso, fazer um cordão de isolamento para levar ACM da pista até a saída do aeroporto. Mesmo suando muito e empurrado pela multidão, o senador se esforçava para cumprimentar todos que conseguiam tocá-lo. Quando chegou perto do trio elétrico, foi saudado com toques de atabaque e parou para cantar o "Hino ao Senhor do Bonfim". Razão de viver Em seguida, pediu o microfone do trio para agradecer a recepção. "Dedico minha vida a essa terra, que é razão do meu viver. Fui eleito presidente do Senado para servir à Bahia e também ao Brasil", disse. Em discurso de dez minutos, o presidente do Senado disse que os baianos e o Nordeste poderão contar "com um servidor das causas desse povo sofrido". Ao deixar o aeroporto com destino ao Palácio de Ondina (residência oficial do governo baiano), ACM foi seguido pela multidão que o aguardava. O percurso até Ondina engarrafou a avenida Paralela, principal via de acesso do aeroporto ao centro de Salvador. Texto Anterior: Deputado quer aval do conselho Próximo Texto: 'Não devo nada ao governo', diz Temer Índice |
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