São Paulo, terça-feira, 11 de fevereiro de 1997
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União da Ilha demite carnavalesco

DA SUCURSAL DO RIO

A União da Ilha, terceira escola a entrar no Sambódromo, terminou o desfile sem carnavalesco. O presidente da escola, Jorge Taufie Gazelli, o Peixinho, disse que o responsável pelo desfile, Roberto Szaniecki, já estava demitido desde a semana passada.
"Ele não aparecia na escola. Acordava 3h da tarde, não pregava um paetê", disse o presidente.
O carnavalesco, no entanto, diz que foi ele quem se demitiu e que só apareceu no desfile porque tinha compromisso profissional.
A escola teve problemas na finalização das alegorias porque, segundo Szaniecki, a equipe contratada pela diretoria da escola não compareceu, mesmo tendo recebido o pagamento.
O presidente nega que isso tenha ocorrido. "Ele é maluco. Monta e desmonta os carros." Szaniecki retrucou: "A escola não sabe fazer Carnaval de grande porte."
Depois da Ilha, entrou a Estácio de Sá, com o enredo "Através da Fumaça, o Mágico Cheiro do Carnaval", sobre os perfumes.
A escola teve problemas financeiros, o que repercutiu no desfile. Dos 320 ritmistas, 80 desfilaram com a fantasia incompleta.
A fantasia da comissão de frente chegou em cima da hora, com defeito: o chapéu, em formato de cabeça de leão, impedia a visão.
A solução foi cortar, a canivete, os dentes dos leões, o que criou leões banguelas. A bateria da escola tentou inovar, com os componentes tocando, em alguns momentos, sentados.

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