São Paulo, terça-feira, 11 de fevereiro de 1997 |
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Concorrência obriga atender consumidor
DANIELA FERNANDES
O movimento para criar uma linha direta com o cliente, iniciado no Brasil por grandes empresas, principalmente multinacionais, se estendeu até empresas de menor porte também em função do Código de Defesa do Consumidor, que não obriga a criação do serviço, mas tornou o brasileiro mais ciente de seus direitos. O código existe no Brasil desde o final de 1990, quando foi aprovada a lei 8.078, considerada avançada e exigente para os padrões brasileiros. Procons e outras entidades privadas já atuam em praticamente todo o país. Estrutura Mas não adianta colocar um telefone na embalagem se a empresa não tem condições de atender à demanda, avalia Paulo Araújo, presidente da Secanp (Associação Nacional de Profissionais de Serviços de Consumidores em Empresas). "Muitas empresas têm um atendimento de fachada. É necessário uma infra-estrutura de funcionários e equipamentos. Mais do que vender, hoje em dia é necessário ter um serviço pós-venda eficiente", diz Araújo. Pedra no sapato Se até recentemente os consumidores que se queixavam eram uma pedra no sapato das empresas, hoje eles podem ser considerados uma peça fundamental em suas estratégias de marketing. Ou seja, a empresa que consegue manter a maior parte de seus clientes satisfeitos tem um trunfo mercadológico nas mãos para explorar melhor sua imagem, avalia o presidente da Secanp. "Esse serviço tem uma importante relação custo-benefício." (DFe) Texto Anterior: Privatização já tem seis anos Próximo Texto: Código fixa prazo para conserto Índice |
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