São Paulo, terça-feira, 11 de fevereiro de 1997
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Amiga de Yigal Amir é acusada

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

Uma amiga de Yigal Amir, o assassino do premiê israelense Yitzhak Rabin, será formalmente acusada de participação no crime. Margalit Har-Shefi é suspeita de não ter alertado para o crime, apesar de supostamente conhecer os planos, e ter fornecido meios para que ele acontecesse.
Rabin, protagonista dos acordos com os palestinos, foi morto a tiros após uma manifestação pela paz em Tel Aviv, em 4 de novembro de 1995. Yigal Amir foi condenado a prisão perpétua. Há outros dois condenados por conspiração.
Har-Shefi mantinha contato com Amir na Universidade Bar-Ilan, onde o assassino estudava direito. Ela vive em uma colônia judaica da Cisjordânia -cujos ocupantes estão entre os principais oponentes à paz com os palestinos.
Libertação A milícia Exército do Sul do Líbano, aliada de Israel naquela região ocupada, libertou ontem sete libaneses que eram mantidos como prisioneiros. O gesto marca uma cortesia pelo fim do ramadã, mês sagrado para os muçulmanos.
A medida simpática para com os árabes acontece um dia depois de o premiê israelense, Binyamin Netanyahu, se encontrar com o líder palestino, Iasser Arafat, para discutir novas etapas da paz.
Netanyahu prepara uma visita a Nova York, onde deve relatar seus avanços nas negociações, enquanto Arafat deve visitar Moscou na próxima semana e encontrar-se com o presidente Boris Ieltsin.

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