São Paulo, quarta-feira, 12 de fevereiro de 1997![]() |
![]() |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Caminho é a modernização
AMILCAR GRAMACHO
No ambiente cooperativista a situação não é diferente. Embora sejam empresas diferentes por que não objetivam o lucro, elas são direcionadas por uma racionalidade econômica onde eficiência, competitividade e estratégias de mercado estão no topo das suas prioridades e metas. Somente dentro desse quadro de referências que elas poderão exercer a sua missão de otimizar os resultados para os membros das comunidades que as constituíram. Grande parte de seus problemas de gestão são comuns à maioria das empresas: oferecer um produto de qualidade confiável, fortalecer sua marca, abrir alternativas de mercado, reduzir custos. Para tanto elas têm utilizado os mecanismos modernos de gestão. A terceirização, a fusão de dois ou mais empreendimentos cooperativos, as parcerias comerciais são alguns dos mecanismos adotados. Em função dessas mudanças estruturais, tem sido muito mais intenso e variado o movimento em busca de novos mecanismos de gestão: franquias, parcerias comerciais e constituição de empresas comuns, para admitir sócios que disponham de capitais necessários para a exploração ou ampliação de empreendimentos. Todos esses movimentos estão longe de descaracterizar o cooperativismo como conjunto de princípios fundamentais ou como forma viável para a solução de problemas econômicos típicos. Mostram apenas que o cooperativismo também tem condições e capacidade para se adaptar, utilizando mecanismos modernos de gestão. Texto Anterior: Recuperação começou em 1993 Próximo Texto: Batavo também negocia novas parcerias Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |