São Paulo, quinta-feira, 13 de fevereiro de 1997 |
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SP compra trens com ar-condicionado
ROGÉRIO GENTILE
O contrato de financiamento, no valor de US$ 171 milhões, foi assinado na quinta-feira passada na cidade de Madrid, na Espanha. O valor total da compra é de US$ 288 milhões. A diferença será paga com o lançamento de títulos (US$ 85 milhões) e com o abatimento dos US$ 32 milhões relativos ao ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). Os trens vão funcionar após agosto de 1998 na linha leste-tronco da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). Os veículos vão ser construídos pelo consórcio espanhol Confesbra e começarão a ser entregues em abril de 1998. O compromisso de compra já estava fechado desde janeiro de 1995. Faltava a definição do financiamento, que foi obtido com prazo de 15 anos e mais três de carência. O secretário dos Transportes Metropolitanos, Cláudio de Senna Frederico, disse que os trens vão possuir o padrão do metrô. O sistema leste-tronco, que é paralelo ao metrô, está sendo reformado e ampliado para funcionar como uma linha expressa. Hoje, a linha liga a estação Roosevelt, no centro, à estação Itaquera, na zona leste, passando por outras cinco estações. Quando os trens estiverem operando, eles vão sair da estação Barra Funda, na zona oeste, vão passar pelo centro e pelas estações Brás e Tatuapé até Itaquera. Em Itaquera, haverá uma interligação com o metrô, seguindo como uma única linha até as estações Pêssego, José Bonifácio e Guaianazes, que estão sendo construídas. A expectativa é de que 2 milhões de passageiros utilizem por dia o sistema metrô/trem na zona leste. Hoje, sem a interligação, o metrô é usado por 1 milhão, e a linha de trem, por 300 mil. O custo total do projeto (reformas, obras de extensão e compra dos trens) é de US$ 1 bilhão. Texto Anterior: 53 presos fogem da 32ª DP do Rio Próximo Texto: Bafômetro pega 51 dirigindo embriagados Índice |
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