São Paulo, sexta-feira, 14 de fevereiro de 1997
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SP implode Detenção em setembro de 98

ROSANA ZAKABI
DA FT

A Casa de Detenção, localizada no Carandiru (zona norte de São Paulo), vai ser implodida no dia 1º de setembro de 1998.
A informação é da Secretaria de Estado da Administração Penitenciária. A implosão faz parte da 1ª fase de desativação do Complexo do Carandiru, que inclui ainda o COC (Centro de Observação Criminológica) e as Penitenciárias Feminina e do Estado.
O objetivo da medida é acabar com a superlotação das celas e revalorizar a região, aumentando a segurança dos moradores.
A previsão é de que os 6.350 presos do local sejam transferidos para oito minipresídios com capacidade para 700 presos cada -dois em Franco da Rocha (Grande SP), um em Presidente Venceslau (635 km de SP), um em Casa Branca (265 km de SP), um em Avaré (268 km de SP), um em Iperó (125 km de SP), um em Itirapina (217 km de SP) e outro em local ainda a ser definido. Também haverá um presídio maior, em Guarulhos (Grande SP), com capacidade para 1.200 presos.
Segundo a secretaria, a licitação para as obras já foi publicada no "Diário Oficial" e os presídios deverão estar prontos para receber os detentos até julho de 98.
A desativação e a implosão da Casa de Detenção deve custar R$ 135 milhões -R$ 117 milhões do governo federal e outros R$ 18 milhões do governo estadual.
O custo total da desativação do Complexo do Carandiru deve ser de R$ 250 milhões. O Complexo do Carandiru reúne hoje 13 mil presos.
Capacidade
A Casa de Detenção, com capacidade para 3.000 detentos, abriga hoje 6.350 presos -superlotação que dificulta o controle sobre o que entra no presídio, além de facilitar fugas e rebeliões.
A 2ª fase da desativação do complexo, que prevê a implosão do COC e das Penitenciárias Feminina e do Estado, deve ser feita em parceria com a iniciativa privada e ainda não tem data definida.
Os detentos serão transferidos para outros 15 presídios.

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