São Paulo, terça-feira, 18 de fevereiro de 1997 |
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Frentista entra em coma após ser preso Polícia diz que ele tentou se enforcar CLAUDIA VARELLA
Segundo a polícia, ele tentou se enforcar quando estava sozinho numa sala, esperando para dar um depoimento. Até as 17h de ontem, ele estava em coma no PS e corria risco de vida. Silva foi preso pela Polícia Militar na manhã de ontem, acusado de roubar R$ 11,2 mil do posto de serviços Kennedy, em Diadema, onde trabalhava como frentista havia um ano e meio. Ele estava de férias desde anteontem e teria praticado o assalto vestido com um capuz e um chapéu, para impedir o reconhecimento pelos colegas de trabalho. Segundo o delegado Jorge Layre Guerreiro Filho, 39, o frentista chegou ao posto por volta das 7h e ficou escondido em uma sala até que o gerente Roberto Valtezar chegasse. O assalto ocorreu às 7h45 e a polícia foi chamada após a fuga do assaltante. Guerreiro Filho afirmou que a polícia localizou Silva num matagal próximo, com roupa que correspondia à descrição e também o produto do roubo. Ele estava armado com um revólver calibre 38, mas não chegou a fazer disparos. Cordão da calça Segundo o delegado, Silva foi levado para o 1º DP e colocado sozinho dentro de uma sala, ao lado da sala dos investigadores, para esperar o momento de dar seu depoimento ao delegado. Guerreiro Filho disse que, ao entrar na sala para chamá-lo para o depoimento, encontrou o frentista tentando se enforcar com o cordão da calça de agasalho que vestia. "Ele já estava pendurado numa grade no alto da sala", afirmou o delegado. Silva não tem passagens pela polícia. Até as 17h de ontem, a Agência Folha não havia localizado nenhum parente do frentista. Texto Anterior: Unesco oferece ajuda a Ouro Preto Próximo Texto: Minas recebe verba da CEF para saneamento; João Ubaldo Ribeiro recebe alta no Rio Índice |
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