São Paulo, quarta-feira, 19 de fevereiro de 1997 |
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Novilhos rendem R$ 1,7 milhão
MARCELO NEGROMONTE
"Foram vendidas 4.700 cabeças de 18 arrobas", afirma José Lopes gerente da fazenda. A Santa Bárbara possui 22 mil cabeças de gado nelore e marchigiana em uma área de 19 mil ha. Toda a produção da fazenda está no Programa de Novilho Precoce do governo de Mato Grosso do Sul. O programa prevê dedução do ICMS (Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços), que varia entre 17% e 66% de acordo com a precocidade do animal. O novilho precoce é abatido com 24 meses de idade, enquanto que normalmente o boi é abatido aos 48 meses. Cerca de 15% dos novilhos da Santa Bárbara são resultado de inseminação artificial entre nelore e marchigiana. "O restante é cruzamento natural", afirma Lopes. Os animais se alimentam apenas de pasto natural com adição de sal mineral. Segundo Lopes, há 12 anos não há nenhuma incidência de febre aftosa em sua fazenda. "Gasto R$ 4,80 por cabeça para fazer o controle sanitário, entre vermífugos, medicamentos e vacinas." Toda a produção da fazenda é vendida para o frigorífico Independência, que faz um controle rigoroso dos animais sob supervisão de fiscais do Ministério da Agricultura. Lopes estima que o faturamento deste ano seja próximo ao de 96. Texto Anterior: Frigorífico do MS exporta 15% da carne brasileira Próximo Texto: Agricultura de precisão Índice |
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