São Paulo, quarta-feira, 19 de fevereiro de 1997 |
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'Olho no Congresso' presta serviço
DA REPORTAGEM LOCAL O caderno "Olho no Congresso", publicado no dia 14 de janeiro de 96, é um exemplo de como o jornalismo político pode se transformar em um "serviço" ao leitor. Por essa razão, ele venceu justamente nesta categoria do Prêmio Folha de Jornalismo de 1997.O caderno apresentou a produtividade de deputados e senadores, para que os eleitores fizessem uma análise crítica da atuação de seus representantes no Legislativo. Além da assiduidade dos parlamentares, o caderno trouxe informações sobre quantos projetos cada um apresentou e em quantas comissões temáticas participou. "O caderno é a única iniciativa do jornalismo brasileiro de oferecer para os leitores um forma objetiva de avaliar os eleitos", diz Wilson Silveira, 35, há 12 anos na Folha, que coordenou a edição. Além dele, participaram do caderno os repórteres Augusto Gazir e Daniel Bramatti, da Sucursal de Brasília, e o redator Haroldo Ceravolo. O jornalista Gazir trabalhou na apuração das informações do caderno durante todo o ano de 95. Segundo Silveira, o caderno não serviu para mudar muito a cultura do Congresso. "Notamos que, pelo menos, os parlamentares começaram a se preocupar mais em justificar suas faltas", diz ele. O caderno gerou muitas crítica de parlamentares, que afirmavam que o número de faltas não seriam significativas para os trabalhos parlamentares. "Notamos que os que mais reclamavam eram os que tinham maior número de faltas." Texto Anterior: Fotógrafo chegou antes da PM Próximo Texto: As flores e a "maldição de Bresser" Índice |
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