São Paulo, quarta-feira, 19 de fevereiro de 1997 |
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Maciel reclama do protecionismo
JOSÉ HENRIQUE MARIANTE
Ontem, em Bonn, afirmou que o Brasil "está fazendo sua parte", conforme as diretrizes traçadas no início do governo FHC. "O déficit na balança comercial comprova o lema que adotamos, importar mais para exportar mais, mas é necessário que haja compreensão de parceiros como a Alemanha para que essas relações possam ser incrementadas", disse. Segundo Maciel, apenas no comércio entre os dois países o déficit para o Brasil foi da ordem de US$ 2 bilhões no ano passado. "Não é uma reclamação. Só achamos que podemos superar esses problemas com um pouco mais de abertura por parte da Alemanha", declarou. Essa abertura significa derrubar restrições não só alemãs, como também européias, a produtos como suco de laranja, carne e aço. Maciel lembrou também da velha reivindicação dos países que negociam com a União Européia: o relaxamento dos fortes subsídios que a atividade agrícola recebe no continente europeu. Citou o exemplo do frango, que teria concorrência desleal no Oriente. BMW no Nordeste A BMW pode construir mais de uma fábrica no Brasil. Além da já confirmada unidade da Land Rover, marca inglesa de propriedade da empresa alemã, o governo brasileiro diz estar praticamente certa a instalação de uma fábrica de motores, em associação com a norte-americana Chrysler. Segundo assessores de Marco Maciel, a BMW estuda instalar essa segunda unidade no Nordeste. O jornalista José Henrique Mariante está na Alemanha como bolsista do IJP (Internationale Journalisten-Programme) Texto Anterior: OMC começa discutir regime automotivo Próximo Texto: Déficit já chega a US$ 730 mi Índice |
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