São Paulo, quarta-feira, 19 de fevereiro de 1997
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Radicais argelinos matam 33 em aldeia; Nobel confessa abuso sexual de menores; Zaire bombardeia de novo cidades rebeldes; Albright propõe força conjunta Otan-Rússia; Governo francês pode rever lei de imigração; Kohl aponta para sua candidatura à reeleição

Radicais argelinos matam 33 em aldeia
Um grupo armado matou 33 pessoas em uma aldeia a cerca de 50 km ao sul de Argel, a capital da Argélia (norte da África). Sobreviventes disseram que o grupo, de cerca de 30 radicais islâmicos, queimou as casas. Em outro incidente, uma bomba em um trem matou o maquinista.

Nobel confessa abuso sexual de menores
O Prêmio Nobel de Madicina de 1976, Daniel Gajdusek, 73, admitiu culpa em duas acusações de molestamento sexual contra menores e fez acordo com a Justiça Federal dos EUA que vai deixá-lo apenas um ano na prisão. Ele era acusado de 56 casos similares e podia ser condenado a até 40 anos de prisão.

Zaire bombardeia de novo cidades rebeldes
Aviões zairenses atacaram ontem Bukavu, Shabunda e Walikale, cidades do leste do país dominadas por rebeldes tutsis, disse funcionário da Defesa. Os bombardeios de anteontem mataram ao menos 19. Chanceleres africanos chegaram à capital zairense para pedir pela paz.

Albright propõe força conjunta Otan-Rússia
A secretária de Estado dos EUA, Madeleine Albright, propôs em Bruxelas a criação de uma força conjunta da Otan (aliança militar ocidental) com a Rússia, para agir em ações de paz. Seria uma tentativa de eliminar a resistência russa à ampliação da Otan. Albright viaja amanhã a Moscou.

Governo francês pode rever lei de imigração
O primeiro-ministro da França, Alain Juppé, disse ontem que pode modificar a polêmica lei que obriga os cidadãos a avisar sobre o fim da visita de estrangeiros, uma forma para que eles não permaneçam ilegalmente no país. Juppé propôs que a Assembléia Nacional encontre "uma fórmula melhor".

Kohl aponta para sua candidatura à reeleição
O chanceler (premiê) alemão, Helmut Kohl, 66, assinalou ontem que poderia tentar a reeleição em 1998. O chanceler vinha se negando a fazer declarações sobre o tema. Em uma reunião com aliados, Kohl disse: "Conheço meu dever", referindo-se à pressão de seu partido para que ele concorra.

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