São Paulo, sexta-feira, 21 de fevereiro de 1997 |
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"Lucro foi de US$ 100 mi"
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA Leia a seguir trechos do depoimento de Ibrahim Borges Filho, proprietário da IBF Factoring, à CPI dos Títulos Públicos:* Roberto Requião (PMDB-PR, relator da comissão) - O senhor conhece Carmem Alonso Xavier? Ibrahim Borges Filho - Não. (A CPI tem documentos comprovando que Borges emitiu um cheque de R$ 21 milhões para Carmem Alonso Xavier. Em seguida, Requião perguntou se Borges Filho admitia a possibilidade de ter emitido um cheque ao portador de R$ 21 milhões. O dono da IBF disse que sim. É ilegal emitir cheques ao portador acima de R$ 100.) Vilson Kleinubing (PFL-SC) - Quantos funcionários a IBF Factoring tem? Borges Filho - Atualmente, nenhum. Antes, tinha funcionários não registrados. Um office-boy. Requião - Qual foi o lucro da IBF Factoring em 1996? Borges Filho - O lucro foi de US$ 100 milhões. José Serra (PSDB-SP) - O senhor gastou US$ 100 milhões para o pagamento de dívidas pessoais? Borges Filho - Sim. Bernardo Cabral (PMDB-AM, presidente da CPI) - As dívidas pessoais foram contraídas de que forma? Borges Filho - As dívidas foram contraídas em mesa de jogo. Requião - Qual era a sua atividade antes de criar a IBF Factoring? Borges Filho - Antes eu era vendedor autônomo de cosméticos. Trabalhava para a empresa Mon Amour. Espiridião Amin (PPB-SC) - O senhor recolheu Imposto de Renda até hoje? Borges Filho - Não. Texto Anterior: 'Laranja' diz que papéis 'lavaram' dinheiro Próximo Texto: A ciranda dos títulos da Prefeitura de SP Índice |
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