São Paulo, sexta-feira, 21 de fevereiro de 1997 |
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Para entender o caso . A tentativa de formação de blocos parlamentares deflagrou uma guerra na base governista porque o que está em jogo é o poder de influência dos partidos na Câmara e junto ao presidente . PSDB e PTB ensaiaram a formação de um bloco para obter a maior bancada na Câmara (unidos, teriam 116 deputados). Com isso, teriam prioridade na indicação de presidentes e relatores das comissões especiais . Nos últimos dois anos, PMDB e PFL se revezaram na indicação de presidentes e relatores das comissões, excluindo do rateio os demais partidos governistas . No final de 96, o PTB rompeu o bloco com o PFL e passou a negociar com o PSDB. Petebistas acusaram o líder do PFL, Inocêncio Oliveira, de ter descumprido o acordo para dividir os cargos . A aproximação entre PSDB e PTB irritou o PFL, que, com a perda da maior bancada, perderia os privilégios na divisão de cargos . O governo entrou em cena para evitar o racha e articulou um acordo para impedir a formação de blocos: os cargos seriam ocupados por integrantes de todos os partidos governistas . Na terça, Inocêncio disse que FHC havia vetado a formação de blocos. A informação foi desmentida pelo líder do PSDB, José Aníbal, que insistia no bloco com o PTB . Anteontem, em um jantar na casa do ministro Sérgio Motta, a idéia do bloco foi sepultada. Aníbal recuou e aceitou a determinação de FHC Texto Anterior: Com o apoio de FHC, PFL vence a 'guerra dos blocos' Próximo Texto: Governo quer dividir lei para contentar PFL Índice |
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