São Paulo, sexta-feira, 21 de fevereiro de 1997
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Entidades temem por não-contratação

DA REPORTAGEM LOCAL

As entidades que administram os albergues e as casas de convivência dizem que as empresas precisam ter um pouco de paciência com os moradores de rua.
Elas temem que, após o período de 90 dias que ficarão trabalhando em experiência, muitos dos moradores de rua não sejam contratados em definitivo.
"Há uma série de dificuldades que essas pessoas vão enfrentar por causa dos anos em que passaram na rua", afirmou ontem Mariano Gaioski, da Casa de Convivência do Brás.
O primeiro obstáculo apontado foi o fato de que muitos moradores de rua são dependentes de drogas e álcool.
Outra problema apontado pelas entidades é que muitos estão desacostumados com o esquema permanente de trabalho, com horários e obrigações.
"É preciso um trabalho de readaptação social", afirmou a freira Regina Maria Manuel, da Organização de Auxílio Fraterno.

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