São Paulo, sexta-feira, 21 de fevereiro de 1997
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BC reconhece que houve imprecisão nas tarifas

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O Banco Central reconheceu que houve problemas no levantamento feito pela instituição sobre as tarifas cobradas pelos bancos.
Segundo o chefe do Departamento de Acompanhamento do Sistema Financeiro do BC, Ronaldo Paiva, alguns dos números divulgados foram "imprecisos", pois só consideram o valor máximo das tarifas.
É o caso do Itaú, que reclamou do valor divulgado para a tarifa do talão de cheques.
Segundo o Itaú, os preços são escalonados. Quem pede um talão no mês, paga R$ 3,90, e apenas quem pede cinco talonários no mesmo mês paga R$ 20.
O mesmo ocorreu com o BCN, que reclamou dos R$ 50 anunciados para o DOC-C. Segundo o banco, esse é o teto da tarifa. O valor mínimo é R$ 10,80.
O BCN se queixou também dos R$ 6,76 divulgados pelo BC para o cheque avulso, afirmando que o correto é R$ 4,48. Paiva disse que R$ 6,76 é o valor informado ao BC pelo próprio BCN.
Verificação
O levantamento do BC, divulgado na última segunda-feira, será enviado ao DPDC (Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor), segundo o chefe do Departamento de Acompanhamento do Sistema Financeiro do BC, Ronaldo Paiva.
Segundo Paiva disse que caberá ao DPDC verificar eventuais abusos nas tarifas para tomar as providências.
Em dezembro passado, o chefe do DPDC, Nelson Lins, chegou a dizer que, embora as tarifas sejam livres, poderá haver multas contra as instituições que cometerem abusos nos preços cobrados.

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