São Paulo, sexta-feira, 21 de fevereiro de 1997 |
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Excel Econômico tem lucro de R$ 23,3 milhões no ano passado Instituição reverte prejuízo de R$ 4,9 milhões até junho MILTON GAMEZ
O resultado foi comemorado pelos diretores do banco de Ezequiel Nasser, que comprou a parte boa do Econômico, do ex-banqueiro Ângelo Calmon de Sá. Afinal, o prejuízo de R$ 4,9 milhões no primeiro semestre foi revertido para um lucro de R$ 28,3 milhões no segundo -o que daria uma rentabilidade anual de 10,96% sobre o patrimônio líquido de R$ 530 milhões, calcula a diretora Darci Gomes do Nascimento. O banco abriu suas portas ao público somente no início de maio. "Nos primeiros meses, tivemos que enxugar a estrutura e redimensionar a rede de atendimento. A partir do segundo semestre, com um quadro de pessoal mais estável, saímos para conquistar novos clientes", afirmou. O banco fechou 52 das 284 agências herdadas do Econômico e reduziu o quadro de pessoal de 10 mil para 5.815 funcionários. Nascimento explicou que a penetração do banco no setor de varejo (atendimento a pessoas físicas) ainda é pequena: somente 20% dos negócios -e, portanto, das receitas- vieram desse mercado. O forte do antigo Excel banco, o atendimento a empresas, respondeu pelo restante dos lucros nos primeiros oito meses de operação do Excel Econômico. "Em 97, vamos ampliar para 50% a participação do varejo em nosso negócio. Estamos fortalecendo a concessão de crédito, a captação de recursos e a oferta de serviços para clientes pessoa física", disse Nascimento. O banco terminou 96 com 720 mil correntistas e poupadores. Os depósitos totais alcançaram a marca de R$ 2,1 bilhões em dezembro. Texto Anterior: BC reconhece que houve imprecisão nas tarifas Próximo Texto: Multiplic lucra R$ 108 mi em 96 Índice |
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