São Paulo, sábado, 22 de fevereiro de 1997
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Manual do terror foi um erro, dizem EUA

Oficiais da AL treinaram nos EUA

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

O Pentágono (comando das Forças Armadas dos EUA) admitiu ontem que errou ao elaborar manuais militares para latino-americanos que continham referências a abusos dos direitos humanos.
Os manuais foram utilizados por mais de uma década na Escola das Américas, que funcionou no Panamá e está atualmente baseada em Fort Benning (Geórgia, Costa Leste dos EUA).
No Congresso norte-americano, desde há muitos anos, os críticos da Escola das Américas diziam que o local servia para a formação de ditadores e violadores dos direitos humanos. Os manuais deixaram de ser usados em 1992.
"O Departamento de Defesa fez bem ao deixar de empregar materiais inapropriados para a formação de militares estrangeiros", disse o sub-secretário do departamento, John White.
O manual aconselhava, por exemplo, a recrutar informantes recorrendo ao "medo, pagamento de recompensas por cada inimigo morto, golpes, falsas prisões, execuções e injeções do (chamado) soro da verdade".

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