São Paulo, domingo, 23 de fevereiro de 1997 |
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Excel Econômico quer conquistar o varejo
MILTON GAMEZ
Esse mosaico é o retrato do Banco Excel Econômico, de Ezequiel Nasser, em sociedade com o Union Bancaire Privée (com 14%). Retrato do Brasil, a diversidade que marca a instituição sucessora do ex-banco de Ângelo Calmon de Sá tem um só objetivo: conquistar popularidade suficiente para ser um dos maiores bancos privados de varejo do país, ao lado dos gigantes Bradesco, Itaú e Unibanco. "Estamos firmes na pessoa física, lançando serviços e projetando nossa imagem por meio de um esporte que é só vibração", diz Darci Gomes do Nascimento, diretora de controladoria do Excel Econômico. Torcedora do Santos Futebol Clube, a executiva vibra com o crescimento do banco em todas as torcidas dos clubes patrocinados por ele. Se apenas 4% dos supostos 20 milhões de torcedores dos três times abrissem uma conta no Excel Econômico, o número de clientes dobraria. Por enquanto, o banco está longe da liderança do campeonato de lucros do mercado financeiro. No ano passado, o Excel Econômico apurou um lucro líquido (após impostos) de R$ 23,3 milhões. A rentabilidade do patrimônio líquido, que mede o retorno do capital investido pelos acionistas, foi de 4,4% -muito abaixo da média do setor bancário e distante dos 33,4% obtidos pelo Excel em 95, segundo a consultoria EFC Consultores. Para virar o jogo, o ataque ao varejo continua: o Excel Econômico, que fechou 52 das 284 agências herdadas do Econômico, pretende abrir 60 novos pontos de atendimento neste ano, em locais mais lucrativos. Segundo Nascimento, a instituição está negociando uma parceria com uma empresa de seguros e irá abrir um banco de investimentos no segundo trimestre. (MG) Texto Anterior: Rentabilidade cresce em 96 Próximo Texto: Angústia com a euro-moeda Índice |
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