São Paulo, domingo, 23 de fevereiro de 1997 |
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Procura por casa perto de represa cresce Demanda aumentou 30% RICARDO GÓES MENDONÇA
Segundo Ademir Aponti, corretor que trabalha há dez anos na Imobiliária Terra, em Barra Bonita (308 km a noroeste de São Paulo), há dois tipos de compradores (ou interessados) nesse mercado. "Há pessoas que compram uma casa ou terreno com a intenção de morar. Mas há também aquelas que querem apenas um espaço para o lazer, para passar o fim-de-semana fora de São Paulo e longe do tumulto das praias." Teoria O dono da imobiliária Cidade Imóveis, em Avaré (268 km a oeste de São Paulo), Eduardo Zanella, sem quantificar, também afirma que a procura por esse tipo de imóvel cresceu. Para explicar esse aumento de interesse, Zanella tem uma teoria. "Quem é do interior do Estado deixou de ir para o Guarujá, um mercado saturado. Temos clientes que preferem descansar em Avaré. É uma cidade limpa, tranquila e também tem sua praia." Tranquilidade Segundo os corretores, os principais motivos que levam pessoas a procurar uma casa perto de uma represa são tranquilidade, qualidade do ar e "belas paisagens". O condomínio Residencial Praias do Vale Verde, localizado às margens do rio Tietê, parece oferecer esses predicados. A 15 km da represa Barragens de Barra Bonita, reúne casas de vários tamanhos. Uma de dois dormitórios, 100 m² de área, na beira do rio, pode ser encontrada por até R$ 40 mil. Casa de lazer Segundo Paulo Giancoli, corretor de uma imobiliária em Ibiúna (70 km a oeste de São Paulo), 80% das pessoas que frequentam a represa são moradores da capital. Entre outros motivos, ele aponta a localização da cidade -a apenas 50 minutos de carro de São Paulo. Mairiporã (35 km ao norte da capital) é outra opção de represa perto da capital. Uma casa com piscina, três quartos e 20 mil m², a 200 metros da represa, está à venda por R$ 250 mil (quadro abaixo). Próximo Texto: Arquitetura procura seduzir clientela Índice |
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