São Paulo, quarta-feira, 26 de fevereiro de 1997
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Secretário mantém plano de reduzir espaço das associações rurais

Reformas já foram comunicadas ao Condephaat

DA REPORTAGEM LOCAL

A Secretaria da Agricultura do Estado de São Paulo não vai abrir mão de seu plano de remodelar o parque da Água Branca (zona Oeste de São Paulo) que implica na transferência das associações rurais lá instaladas para espaços menores.
Na sexta-feira passada, o secretário Francisco Graziano disse à Folha que as reformas no parque não serão paralisadas devido ao ofício enviado à secretaria pelo Ministério Público.
No ofício, o promotor de Justiça do Meio Ambiente Marcelo Dawalibi pergunta à secretaria se as obras na Água Branca têm aprovação do Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado).
Segundo Celso Benevides, que preside o conselho das associações rurais, o ofício do Ministério Público teria efeito prático de uma liminar e poderia paralisar as obras.
"A secretaria já respondeu ao Ministério Público, informando que todas as ações programadas para a Água Branca são do conhecimento do Condephaat", disse Graziano.
Desde o início do ano, as associações instaladas no parque, que ocupam juntas área de 6.045 m2 (veja quadro ao lado), estão tentando impedir as reformas anunciadas por Francisco Graziano para manter suas atuais sedes.
Nenhuma delas paga aluguel pelo espaço. Apenas um rateio das despesas de água e luz.

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