São Paulo, quarta-feira, 26 de fevereiro de 1997 |
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Luís Eduardo se diz do 'baixo clero'
PAULO SILVA PINTO
Na votação mais importante desde que deixou a presidência da Câmara, no início do mês, Luís Eduardo percorreu o plenário cumprimentando parlamentares. Preocupou-se em chamar quase todos pelo nome e distribuiu palpites sobre a votação. "É preciso atingir pelo menos 470 em plenário para ter segurança", afirmou. O passeio foi interrompido por piadas sobre seu marketing da humildade. "Estou gostando de ver sua desenvoltura entre o 'baixo clero"', disse o líder do PMDB, Geddel Vieira Lima (BA). "Sou do 'baixo clero'. Agora o senhor é o nosso alvo, líder", respondeu Luís Eduardo, na verdade um aliado de Geddel. O ex-presidente da Câmara só chegou ao plenário quando ele estava cheio, pouco antes das 17h. Até lá, passou a tarde no gabinete do vice-presidente da Câmara, Heráclito Fortes (PFL-PI), que escolheu como nova base. Em seu próprio gabinete, no anexo 4, ninguém sabia informar onde estava. Luís Eduardo começou o dia em uma reunião com os líderes do governo, Benito Gama (PFL-BA), do PFL, Inocêncio Oliveira (PE), e com o ministro Luiz Carlos Santos (Assuntos Políticos). Santos voltou a se licenciar do cargo para reassumir, por um dia, o mandato de deputado. Texto Anterior: Governistas evitam mudar Próximo Texto: Cargo causa choque entre PFL e PSDB Índice |
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