São Paulo, quarta-feira, 26 de fevereiro de 1997
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Secretaria recolhe amostras de palmito para análise em SP

Descoberta de lote contaminado gerou determinação

DA REPORTAGEM LOCAL

A Semab (Secretaria Municipal de Abastecimento) vai encaminhar para análise amostras das várias marcas de palmito em conserva vendidos na cidade de São Paulo. A coleta do produto nos pontos de venda começou ontem.
O exame de todas as marcas comercializadas -estimadas pela secretaria em cerca de 20- foi determinado depois da interdição de um lote de palmitos da marca Gini com validade até outubro de 98.
O lote foi interditado pela Secretaria Municipal da Higiene e Saúde de Santos e pela Semab depois que o Centro de Vigilância Sanitária constatou a contaminação do produto pela toxina botulínica.
A toxina produzida pela bactéria Clostridium botulinun provoca a paralisia de alguns órgãos do corpo e pode levar à morte.
Amostras do produto foram enviadas para análise no Instituto Adolfo Lutz depois que uma consumidora de Santos foi internada com botulismo.
Além das equipes da Semab que estão coletando amostras de várias marcas de palmito, outras estão verificando se o lote interditado da marca Gini foi realmente retirado das prateleiras.
O trabalho começou no último sábado e, de acordo com o diretor do Dima (Departamento de Inspeção Municipal de Alimentos), Luiz Antonio Colombo Jonke, 43, até a tarde de ontem o produto não havia sido encontrado em nenhum ponto de venda. As amostras colhidas deverão passar pelas análises de rotina do departamento.
Segundo Jonke, o último caso de botulismo aconteceu no início da década de 80, no Espírito Santo. Foi provocado pela toxina presente em um patê de fígado de galinha.

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