São Paulo, quarta-feira, 26 de fevereiro de 1997 |
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Pirataria de livros abocanha US$ 250 mi por ano
FREE-LANCE PARA A FOLHA Além das dificuldades do mercado, as editoras brasileiras ainda têm de lutar contra mais um problema: a reprodução ilegal de livros.A atividade abocanha US$ 250 milhões por ano, segundo a Associação Brasileira de Direitos Reprográficos (ABDR). Cada vez que um aluno, em vez de comprar o livro adotado pela escola, xeroca suas páginas, está deixando de pagar direitos autorais e de reprodução. É só visitar a Universidade de São Paulo (USP), por exemplo, para constatar que a prática é bastante comum nos meios acadêmicos. "As pessoas precisam ter consciência de que isso é ilegal", disse Raul Wassermann, que deixa hoje o cargo de presidente da ABDR. Ele explica que, por lei, é proibido copiar mais de 10% de um livro. José Galafassi Filho, diretor-comercial da Scipione, conta que há casos no interior de Minas Gerais em que livros da editora são copiados na íntegra, para depois serem vendidos às escolas locais. Segundo Wassermann, a Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR) já recolhe direitos autorais ao vender xerox de livros. Texto Anterior: Mercado cresce, editoras caem Próximo Texto: Coluna Joyce Pascowitch Índice |
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