São Paulo, quinta-feira, 27 de fevereiro de 1997 |
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PFL e PSDB mantêm disputa pelo cargo de líder do governo DANIELA PINHEIRO DANIELA PINHEIRO; DENISE MADUEÑO
O cargo é ocupado hoje pelo pefelista Benito Gama (BA), mas o PSDB está pleiteando o cargo. Os dois partidos reuniram seus ministros, deputados e senadores simultaneamente -mas em locais separados- ontem na Câmara. "Queremos o poder e não abdicamos de querer o poder para defender nossos correligionários", disse o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) na solenidade filiação do governador do Amazonas, Amazonino Mendes. "Vamos ocupar cada espaço físico e político deste país", bradou o ministro Sérgio Motta (Comunicações). "Eu espero que seja do PSDB o próximo líder do governo na Câmara", completou Motta na solenidade de filiação dos deputados de Rondônia Emerson Olavo Pires (ex-PMDB) e Moisés Bennesby (sem partido) ao PSDB. Os partidos procuram mostrar sua importância na aprovação da emenda que permite a reeleição de FHC, procurando aumentar seu cacife junto ao governo. Em mensagem lida na cerimônia pefelista, o presidente de honra do PFL, Jorge Bornhausen, disse que foram os parlamentares do partido que apresentaram, relataram, presidiram a sessão e se empenharam na aprovação da emenda. Anteontem à noite, pefelistas e peemedebistas se encontraram com FHC e o ministro Luiz Carlos Santos no Palácio da Alvorada. O líder do PSDB, José Aníbal, foi excluído da reunião: "Não fui avisado", disse Aníbal. Antes do encontro, Santos defendeu a permanência de Benito na liderança: "O líder Benito Gama ganhou todas (as votações), não perdeu nenhuma". Texto Anterior: Senado pode atrasar trâmite Próximo Texto: Presidente decide em favor do PFL, e Benito Gama segue líder Índice |
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