São Paulo, quinta-feira, 27 de fevereiro de 1997
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Polícia não tem prova de tráfico

DA REPORTAGEM LOCAL

Até o momento, a Polícia Civil não tem provas de que possa ter havido tráfico de órgãos ou de cadáveres por parte da quadrilha que falsificava atestados de óbito em hospitais da Grande São Paulo.
Tudo o que a polícia tem até agora são alguns poucos indícios de que isso possa ter acontecido.
As suspeitas são baseadas, segundo o delegado Romeu Tuma Júnior, que comanda as investigações, em informações de que alguns caixões saíam lacrados do Heliópolis sem necessidade.
Além disso, haveria demora na comunicação da morte às famílias. Há três casos também em que a família só teve acesso ao corpo quando ele já estava no caixão, vestido e coberto de flores. Para saber se realmente houve tráfico de órgãos, será feita exumação de alguns cadáveres.

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