São Paulo, quinta-feira, 27 de fevereiro de 1997
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Comissão tenta atrair mais público para os teatros do Rio

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Produtores, artistas, autores e diretores teatrais se reuniram terça-feira à noite no Rio para discutir formas de combater a diminuição de público nos teatros.
A SBAT (Sociedade Brasileira de Autores Teatrais) reuniu dados fornecidos pelos produtores e constatou que a taxa de venda de ingressos para as principais montagens em exibição no Rio, no período de setembro a dezembro de 1996, caiu de 36% para 29%.
Em janeiro deste ano, o total geral de público pagante foi de 29.433 para os 140 mil lugares oferecidos na cidade. Em São Paulo a situação também é preocupante. Mesmo com a promoção oferecida pela prefeitura durante o mês, com ingressos a preços populares, os 148.800 lugares oferecidos tiveram um público de 33.782 pessoas.
Segundo o diretor de teatro e presidente da SBAT, José Renato, algumas propostas foram lançadas para tentar reverter a situação. Um dos caminhos seria a realização de uma campanha institucional de revitalização do teatro a ser feita com o apoio do poder público.
A campanha incluiria também a instalação de postos volantes de venda de ingressos com preços subvencionados.
O preço dos ingressos seria um dos fatores responsáveis pelo afastamento do público. Outro seria a violência urbana -o fato de vários teatros não possuírem estacionamento ou policiamento ajudaria a afastar o público, na avaliação do escritor Alcione Araújo, membro da comissão.
Também fazem parte da comissão Bibi Ferreira, João Bethencourt, Nicete Bruno, Paulo Goulart, Aderbal Freire Filho, Cécil Thiré, Ângela Valério, o presidente da Acet (Associação Carioca de Empresários Teatrais), Orlando Miranda, e o presidente do Sated (Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões), Stepan Nercessian.

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