São Paulo, quinta-feira, 27 de fevereiro de 1997
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Expulsão de gays militares sobe 42%

Clinton prometera não discriminar

CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
DE WASHINGTON

O número de homossexuais expulsos das Forças Armadas nos EUA aumentou em 42% desde a posse do presidente Bill Clinton, que prometera na campanha de 1992 acabar com a discriminação militar contra os gays.
A primeira grande controvérsia do governo Clinton foi sua decisão de acabar com a proibição de homossexuais nas Forças Armadas. Depois de muita resistência da hierarquia militar, Clinton adotou política conciliatória conhecida como "não pergunte e não fale".
Antes, os candidatos a recruta tinham que responder no exame de seleção se eram homossexuais. Caso dissessem que sim, não seriam aceitos. Clinton acabou com essa prática. Mas estabeleceu que os militares homossexuais não podem assumir sua opção sexual.
Entre fevereiro de 1996 e fevereiro de 1997, 850 pessoas foram expulsas das Forças Armadas por seu homossexualismo. Um relatório divulgado ontem por um grupo de apoio aos homossexuais militares diz que eles continuam vítimas de assédio e perseguição e que a política de Clinton é um fracasso.
(CELS)

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