São Paulo, sexta-feira, 28 de fevereiro de 1997 |
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Impacel reduz lucro da Bamerindus
MILTON GAMEZ
A Impacel -empresa deficitária que originou os boatos sobre a saúde financeira do Banco Bamerindus- passou a ser controlada pela seguradora em julho do ano passado, após uma reforma patrimonial do grupo, destinada a dar maior solidez ao banco controlado pelo senador José Eduardo Andrade Vieira (PTB-PR). A seguradora passou a deter 49% da Impacel. Suas controladas na área de capitalização também ficaram com participação na empresa, repassando sua fatia nos prejuízos à empresa-mãe. Por conta disso, os ganhos totais da Bamerindus com equivalência patrimonial foram reduzidos de R$ 19,4 milhões em 95 para R$ 7,9 milhões em 96. No período, a rentabilidade da seguradora caiu levemente, de 7,8% para 7,36%. "Foi um ano excepcional", avaliou José Luiz Osti Muggiati, presidente da Bamerindus. "Apesar de todo o bombardeio em cima do banco, melhoramos nossos resultados com a atividade de seguros." Sem informar o prejuízo total da Impacel, Muggiati ponderou que o lucro da seguradora teria sido de R$ 57,8 milhões em 96, pelo critério de correção monetária integral. Esse critério contábil foi usado até 95, quando a empresa fechou com lucro de R$ 50,8 milhões. A emissão de prêmios (receitas) foi de R$ 873,7 milhões, comparada a R$ 854,5 milhões no ano anterior. Os prêmios ganhos (não-repassados a empresas de resseguro) subiram de R$ 677,2 milhões para R$ 838,5 milhões. Texto Anterior: Vendas na indústria caem 7% em janeiro Próximo Texto: A testemunha Nahoun Índice |
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